Redação Internacional
14 de dezembro de 2016 | 17h02
2011 – Violência explode na Síria
Em março de 2011, uma grande demonstração eclodiu em Damasco, capital da Síria, pedindo reforma política, direitos civis e libertação de prisioneiros políticos. O ato se espalhou para outras cidades e um pequeno grupo de manifestantes se mobilizou em Alepo.
A vida sob cerco em Alepo
Foto: Reuters
2012 – Rebeldes tomam partes de Alepo
No início de 2012, rebeldes tomam o controle de áreas rurais ao norte da cidade de Alepo, circulando a base área de Minnegh e as grandes cidade xiitas de Nubl e Zahra. Manifestantes em Alepo são atingidos por tiros pela primeira vez em julho de 2010 e rebeldes dão início pela cidade em si. Distritos pobres no leste rapidamente caem para os insurgentes. Combatentes na Cidade Velha danificam o histórico mercado coberto.
2013 – Rebeldes acumulam ganhos
Rebeldes cortam a principal rodovia de Alepo para o sul, forçando as forças do governo a usar rotas alternativas mais longas para chegar à capital. A metade de Alepo controlada pelo governo fica quase totalmente tomada enquanto rebeldes também interrompem brevemente a rota alternativa. Mas em outubro, o governo e forças aliadas retomam e reforçam suas posições. Em abril, o minarete de mil anos da Mesquita de Umayyad é derrubado após intensos bombardeios.
Foto: Fabian Bimmer/Reuters
2014 – Rebeldes e governo consolidam posições
O governo controla o céu e passa a usar jatos e helicópteros para atacar rebeldes.
2015 – Rússia intervém
Uma série de avanços rebeldes coloca o governo sob pressão no norte da Síria, onde está localizado Alepo. Mas em outubro, a Rússia entra no conflito e conduz os primeiros bombardeios, fazendo os rebeldes retroceder.
2016 – Avanços do governo
Os avanços do Exército e de aliados como a Rússia com seus bombardeios cortam a principal via de acesso dos rebeldes em Alepo para a Turquia, recapturando a base aérea de Minnegh, encerrando o cerco rebelde de Nubl e Zahra. O avanço coloca grande pressão sobre a rota insurgente de suprimentos.