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Venezuela: Por falta de dinheiro, bancos restringem saques

Medicamentos também estão em falta

Por Redação Internacional
Atualização:

Agências bancárias no Estado venezuelano de Zulia estão restringindo a 40 mil bolívares os saques permitidos aos correntistas. Em alguns estabelecimentos, o volume é ainda menor: 20 mil bolívares. A medida, segundo o jornal local Diario Panorama é motivada pela escassez de notas com valores mais altos - particularmente, notas de 100 bolívares, as mais altas em circulação no país.

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A Venezuela passa por uma grave crise econômica que se agravou com a queda nos preços internacionais do petróleo - principal produto de exportação do país e responsável por cerca de 96% das receitas em dólar do governo presidido por Nicolás Maduro. Escassez de alimentos e itens básicos como papel higiênico ou absorventes pioram o quadro nas principais cidades do país.

Medicamentos também estão em falta. Há mercado paralelo para remédios desde os mais caros e específicos até os mais comuns, como anti-hipertensivos. Cidadãos têm buscado alternativas como as compras online em farmácias americanas que despacham mercadorias para o país.

Ontem, cidadãos de Sinamaica, no Estado de Carabobo, invadiram, saquearam e queimaram a sede da prefeitura em protesto contra a escassez. Os invasores queimaram quadros do ex-presidente Hugo Chávez e de seu sucessor, Nicolás Maduro.

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