Apoio a lei de saúde de Obama cresce nos EUA--pesquisa

PUBLICIDADE

Por PATRICIA ZENGERLE
Atualização:

O apoio de eleitores à reforma do sistema de saúde do presidente norte-americano Barack Obama cresceu depois do veredicto da Suprema Corte dos EUA confirmá-la, embora as maiorias ainda se oponham à ela, segundo uma pesquisa Reuters/Ipsos mostrou no domingo. Entre todos os eleitores registrados, o apoio à lei subiu para 48 por cento, na pesquisa online, feita após a decisão de quinta-feira, acima dos 43 por cento anteriores à decisão judicial. A oposição caiu para 52 por cento, dos 57 por cento anteriores. A pesquisa mostrou um aumento de apoio por parte dos republicanos e, especialmente, dos independentes, cujo apoio será de extrema importância para vencer a eleição presidencial, em 6 de novembro. Trinta e oito por cento dos independentes apoiaram a reforma da saúde. Na pesquisa Reuters/Ipsos feita dias antes da decisão judicial, esse apoio era de 27 por cento. A oposição entre os independentes é de 62 por cento, contra os 73 por cento anteriores. “"Isso é uma vitória para Obama. Essa é a bandeira dele. Não há, na verdade, nenhuma dúvida na cabeça das pessoas de que isso pertence a ele", disse a vice-presidente da Ipsos Public Affairs, Julia Clark. "“É o bebê dele. Foi literalmente rotulado de 'Obamacare'"... que talvez trabalhe a seu favor agora que há um pouco de dança da vitória acontecendo." A oposição republicana à lei permaneceu forte, embora um pouco mais fraca do que antes da decisão do tribunal. Oitenta e um por cento dos republicanos se opuseram a ela na pesquisa mais recente, contra os 86 por cento de uma pesquisa de 19 a 23 de junho. Ilustrando a polarização política sobre o assunto, três quartos dos democratas apoiaram a lei, o mesmo de uma semana atrás. Os dois principais republicanos no Congresso prometeram no domingo avançar com os esforços para revogar a lei, apesar da confirmação da Suprema Corte, mas a Casa Branca disse que está na hora de parar de lutar e começar a implementá-la.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.