28 de dezembro de 2010 | 09h45
A cidade de Nova York e áreas no entorno foram as mais afetadas pela tempestade, que se espalhou pela costa atlântica do domingo à noite e por toda a manhã de segunda-feira, deixando as cidades sob camadas de neve na altura dos joelhos, e com vendavais de até 95 quilômetros por hora.
Pelo menos 12 mortes causadas por acidentes rodoviários em vários Estados foram atribuídas à precária situação causada pelo gelo e o vento nas estradas.
Os mercados financeiros operaram normalmente na segunda-feira, mas o volume dos negócios foi reduzido por causa da tempestade, que também manteve os consumidores longe dos shopping centers um dia depois do Natal, um dos mais movimentados do ano para o comércio.
Os principais aeroportos de Nova York --John F. Kennedy, Newark Liberty e LaGuardia-- ficaram fechados por quase 24 horas, só reabrindo na noite de segunda-feira, o que forçou muitos passageiros a acampar nos terminais.
Milhares de voos foram cancelados na segunda-feira e as autoridades disseram que levará vários dias até que o tráfego aéreo volte ao normal, especialmente na área de Nova York.
A tempestade seguiu rumo ao Canadá nesta terça-feira de manhã, segundo o serviço nacional de meteorologia dos EUA.
"Não consigo nem achar a calçada", disse Marilyn Westgate, de 44 anos, de Belmont, Massachusetts, enquanto removia a neve da frente de sua residência. "Nem penso no tempo. Apenas limpo."
O clima gelado no Nordeste também levantou dúvidas sobre se a Times Square, em Nova York, estará limpa a tempo das festividades do ano-novo, na sexta-feira.
(Reportagem adicional de Daniel Lovering, Edith Honan, Aman Ali, Ros Krasny, Jon Hurdle, Emily Chasan, Lou Charbonneau, Chris Michaud, Lynn Adler)
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