Registros recentemente descobertos mostram que o atirador da escola Virginia Tech, Seung-Hui Cho, negou ter pensamentos homicidas a uma conselheira psicológica escolar quase um ano e meio antes do pior massacre a tiros da moderna história dos Estados Unidos.
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Os registros do sul-coreano Seung-Hui Cho foram divulgados nesta quarta-feira, quase cinco semanas depois de terem sido descobertos na casa de um ex-diretor do centro de aconselhamento psicológico da universidade.
Os arquivos são compostos em sua maioria por formulários de três sessões de aconselhamento divulgadas pela Virginia Tech. A família do estudante teve de dar permissão para a divulgação dos arquivos por causa de leis de privacidade.
Na ocasião, Cho negou pensamentos homicidas numa sessão com a orientadora Sherry Lynch Conrad, no dia 14 de dezembro de 2005 No dia 16 de abril de 2007, Cho matou 32 estudantes e funcionários administrativos do câmpus e se suicidou.
Cho teve um encontro com Conrad depois de ter sido levado a um hospital psiquiátrico durante a noite por ter expressado pensamentos suicidas.
"Ele nega pensamentos suicidas e/ou homicidas. Disse que o comentário que fez foi uma piada. Diz que não tem razões para se ferir e que jamais faria isso", escreveu Conrad.
Esse foi o último contato de Cho com o centro de aconselhamento psicológico. A orientadora escreveu que deu a ele telefones para contato emergencial e o encorajou a retornar no semestre seguinte, em janeiro, mas ele não marcou consulta.
"Minha mãe, pai e eu concordamos que a coisa certa a fazer era divulgar os registros médicos recém descobertos do meu irmão", disse a irmã de Cho, Sun Cho, na carta que autorizou a divulgação dos dados.