PUBLICIDADE

Ativistas dos EUA deixam Egito e evitam crise

Por TOM PFEIFFER E MARWA AWAD
Atualização:

Ativistas norte-americanos pró-democracia deixaram na quinta-feira o Egito, com autorização do governo local, o que deve resolver o pior atrito entre Cairo e Washington nas últimas décadas. As autoridades acusaram os ativistas - entre eles Sam LaHood, filho do secretário de Transportes dos EUA, Ray LaHood - de trabalharem com grupos que recebem financiamento ilegal do exterior. Eles estavam proibidos de saírem do país. Em represália, as autoridades dos EUA ameaçavam cortar a ajuda militar de 1,3 bilhão de dólares por ano, concedida desde o histórico acordo de paz do Cairo com Israel, em 1979. O Egito foi um pilar da política dos EUA para o Oriente Médio durante os quase 30 anos de governo de Hosni Mubarak, deposto no ano passado. A proibição de deixar o país foi suspensa na quarta-feira, e uma fonte aeroportuária confirmou à Reuters na quinta-feira que o grupo deixou o país num avião enviado especialmente para esse fim pelos EUA. O grupo é composto por 15 pessoas - oito norte-americanos, três sérvios, dois alemães, um norueguês e um palestino. Victoria Nuland, porta-voz do Departamento de Estado, elogiou o governo provisório egípcio pela decisão, mas disse que os EUA continuam preocupados com a "perseguição a ONGs egípcias e com o resultado final do processo judicial". (Reportagem adicional de Edmund Blair e Michele Kambas em Larnaca)

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.