Bank of America diz que cortará serviços com o WikiLeaks

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O Bank of America afirmou na noite de sexta-feira que está se juntando à outras instituições financeiras e não processará transações do WikiLeaks, site que enfureceu autoridades dos Estados Unidos ao publicar uma série de documentos confidenciais norte-americanos, informou o McClatchy Newspapers. "O Bank of America se junta às ações previamente anunciadas pela MasterCard, PayPal, Visa Europe e outros e não processará transações de qualquer tipo que nós tenhamos razão para acreditar que envolvam o WikiLeaks", disse o banco em comunicado, segundo o McClatchy. Ninguém do Bank of America estava disponível para comentar a informação. O WikiLeaks disse que divulgará documentos no início do próximo ano que apontarão "práticas antiéticas" de um grande banco norte-americano, que acredita-se ser o Bank of America. Várias empresas interromperam seus serviços ao WikiLeaks após o site ter se associado a grandes jornais para publicar milhares de documentos diplomáticos confidenciais dos EUA que causaram tensão entre Washington e alguns de seus aliados. "Esta decisão é baseada na nossa crença de que o WikiLeaks possa estar envolvido em atividades que são, entre outras coisas, inconsistentes com as nossas políticas internas para o processamento de pagamentos", apontou a nota do Bank of America. Depois da informação, o WikiLeaks pediu, em mensagem no Twitter, que seus seguidores deixem o banco. (Reportagem de Sandra Maler)

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