O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assegurou na quinta-feira, 30, no primeiro aniversário de um ataque que matou sete funcionários da CIA no Afeganistão, que os altos comandantes da Al Qaeda enfrentam "uma pressão maior que nunca" e que seu governo seguirá lutando para derrotar a rede terrorista.
"Os altos comandantes da Al Qaeda enfrentam hoje uma pressão maior que nunca e se abrigam na fronteira entre Afeganistão e Paquistão. Estamos perseguindo sem descanso nossa missão de interceptar, desmantelar e, em última instância, derrotar essa organização terrorista", disse Obama em comunicado emitido pela Casa Branca.
O líder americano se referiu ao ataque com explosivos perpetrado na Base de Operações Chapman, na província afegã de Khost, há exatamente um ano.
Os EUA encerraram 2009 com o maior número de baixas no Afeganistão desde a invasão, em 2001 - pelo menos 310 soldados mortos.
Obama destacou o sacrifício dos sete funcionários da CIA mortos no ataque, indicando que graças ao seu trabalho diário e ao "serviço extraordinário" da comunidade de inteligência os EUA e o povo americano estão mais seguros.
Ao lembrar o ataque em Khost, o líder americano reiterou o compromisso de seu governo para que os profissionais dos serviços de inteligência "tenham a capacitação e as ferramentas necessárias para cumprir suas missões".