A campanha do democrata Michael Bloomberg, pré-candidato à presidência dos Estados Unidos, deve transmitir um comercial na TV de 60 segundos durante o Super Bowl, a final nacional do futebol americano, segundo o jornal The New York Times. O evento tem a maior audiência televisiva nos EUA.
Horas após a notícia sobre os planos de Bloomberg circular, o comitê de reeleição do presidente Donald Trump que eles, também, reservaram espaço de 60 segundos para sua campanha na transmissão do jogo. A final deve ocorrer no dia 2 de fevereiro.
O espaço de 60 segundos custou ao menos US$ 10 milhões, de acordo com estimativas de diversos veículos de imprensa nos EUA. É o minuto mais caro na TV americana. No ano passado, mais de 98 milhões de pessoas assistiram ao Super Bowl na emissora CBS.
Bloomberg entrou na corrida pela indicação democrata para a presidência dos EUA em novembro, meses depois que outros candidatos já haviam lançado suas campanhas. Há 14 democratas disputando a chance de enfrentar Trump em novembro.
Ex-prefeito de Nova York, e um dos homens mais ricos dos EUA, Bloomberg escolheu uma estratégia pouco convencional de campanha. Ele deixou de ir a estados que realizam as primeiras eleições primárias, como Iowa e New Hampshire, o que normalmente ajuda a identificar os principais favoritos.
Em vez disso ele está usando sua fortuna, estimada em 53 bilhões de dólares, em estados que votam depois no calendário. Ele não está recebendo doações de campanha. Sua entrada na disputa levanta a possibilidade de dois dos maiores magnatas de Nova York se enfrentarem nas eleições gerais – Trump pelos republicanos, e Bloomberg pelos democratas –, em novembro.
Assessores de Bloomberg não disseram quanto o comercial custou, mas executivos da Fox, que transmite a 54ª edição do evento em 2 de fevereiro em Miami, disseram em novembro que um anúncio de 30 segundos custaria mais de 5 milhões de dólares. / COM REUTERS