17 de dezembro de 2010 | 18h15
WASHINGTON- A Câmara de Representantes dos Estados Unidos aprovou nesta sexta-feira, 17, uma lei que autoriza o Pentágono a gastar cerca de US$ 160 bilhões nas guerras do Iraque e do Afeganistão durante o ano fiscal de 2011, sem restrições importantes na condução das operações.
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O projeto foi aprovado com 341 votos a favor e 48 contra, depois que os democratas nas duas câmaras do Congresso concordaram em retirar várias disposições, entre elas uma que permitia a presença de homossexuais declarados nas Forças Armadas e outra que autorizava abortos em instalações militares no exterior.
A medida que revoga a política "Don't ask, don't tell", que proíbe gays de servirem no Exército abertamente, passou na Câmara ds Representantes em uma iniciativa independente no início dessa semana, mas ainda precisa ser votada pelo Senado.
O Congresso considera que o projeto de lei de autorização de gastos de defesa é sua maior oportunidade de influenciar na política do Pentágono. A iniciativa deste ano acordou o investimento de US$ 725 bilhões em programas de defesa, incluídos US$ 158,7 bilhões para guerras no exterior.
Entre suas várias emendas, há um aumento de 1,4% para o pagamento das tropas e uma garantia que os filhos dos efetivos em serviço sejam cobertos pelo programa militar de atenção de saúde até que completem 26 anos de idade.
O projeto também continuará aplicando restrições à capacidade do Departamento de Defesa para fechar a prisão de Guantánamo, em Cuba, incluindo a proibição da transferência de detentos aos Estados Unidos.
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