PUBLICIDADE

Câmara dos EUA aprova US$ 4 bi para merenda escolar

Por CHARLES ABBOTT
Atualização:

A Câmara dos Deputados dos EUA aprovou na quinta-feira um projeto que amplia em 4,5 bilhões de dólares a verba para a merenda escolar no país até 2020, além de proibir alimentos insalubres nas cantinas. Defensores da medida, que foi aprovada em agosto no Senado e agora segue para a sanção do presidente Barack Obama, dizem que será o primeiro aumento real nesse gasto em 30 anos. A maior parte da bancada republicana votou contra a medida, alegando que seria custosa demais. "Espero que isso não seja um prenúncio do que está guardado para o próximo Congresso (que toma posse em 2011 e terá maioria republicana na Câmara)", disse o deputado democrata George Miller, presidente da Comissão de Educação e Trabalho. Quando tomou posse, em 2009, Obama sugeriu um aumento anual de 1 bilhão de dólares nas verbas para a merenda, a fim de acabar com a desnutrição infantil no país até 2015. Por restrições orçamentárias, o Congresso adiou em um ano a tramitação do aumento. Para liberar a verba, os parlamentares tiveram de limitar o aumento na distribuição de cupons alimentares a norte-americanos carentes. Mais de 32 milhos de estudantes almoçam todos os dias nas escolas, e cerca de 20 milhões de refeições são gratuitas ou subsidiadas. O governo já gasta 17 bilhões de dólares por ano com isso. A nova verba permitirá beneficiar mais 115 mil alunos. A lei também proíbe a venda de "junk food" - alimentos industrializados, com alto teor de sal ou açúcar - nas cantinas escolares.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.