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Casa Branca busca promover medidas contra mudanças climáticas em cidades dos EUA

Por VALERIE VOLCOVICI
Atualização:

Após anunciar, na semana passada, um grande acordo com a China para reduzir emissões de gases-estufa e comprometer 3 bilhões de dólares para um fundo de ajuda a países pobres no combate ao aquecimento global, o governo do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, voltará seu foco para cidades norte-americanas, a fim de ajudá-las a se adaptar aos impactos do aquecimento global.  Nesta segunda-feira, uma força-tarefa composta por oito governadores, 16 prefeitos e dois líderes locais se reunirá com o vice-presidente, Joe Biden, e altos representantes da Casa Branca para apresentar recomendações em como eles podem ajudar as comunidades a lidar com o clima extremo. Representantes do governo também revelarão uma série de medidas, incluindo ferramentas online para resistência climática, para ajudar líderes locais a adotarem medidas a fim de preparar municípios para os crescentes níveis do mar, secas, doenças e outros impactos climáticos.  As recomendações acontecem à medida que o Congresso se engaja em um grande debate partidário sobre a aprovação do oleoduto Keystone XL, e num momento no qual a liderança republicana busca controlar as ações executivas do Plano de Ação Climática de Obama. A força-tarefa, indicada em novembro por Obama, disse que o foco das recomendações será em como Washington pode modernizar programas e políticas para incorporar a mudança climática, remover barreiras à resistência de comunidades e fornecer ferramentas para ajudar essas localidades a melhor desenharem suas próprias medidas. Um exemplo citado pelo grupo pede a implementação de ferramentas de rastreamento de condições de saúde sensíveis ao clima a fim de limitar doenças causadas pelas mudanças climáticas.  Outros pedidos são para que Washington integre critérios de planejamento para resistência climática em todos os programas federais, tais como aqueles que fornecem financiamento a transportes, “a fim de garantir que esses projetos durem o tempo previsto". As recomendações não exigem fundos federais para programas recomendados, mas iriam rearranjar os recursos existentes.  A busca por novo financiamento para programas climáticos seria um problema no Congresso, considerando que a nova liderança disse que utilizaria contenções de gastos para enfraquecer o plano climático do presidente. 

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