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Casa Branca diz que caso dos espiões não afetará relações com Moscou

Porta-voz diz que presidente Obama foi informado do assuntos antes de se reunir com Medvedev

Atualização:

WASHINGTON - A Casa Branca garantiu nesta quarta-feira, 29, que a prisão de 11 pessoas suspeitas de espionar os EUA para o governo da Rússia não afetarão as relações entre Washington e Moscou, disse o porta-voz da administração americana, Robert Gibbs.

 

 

Segundo Gibbs, o presidente dos EUA, Barack Obama, foi "completa e apropriadamente" informado sobre o assunto. O porta-voz ainda disse que se trata de uma questão de aplicação da lei e que as forças envolvidas nas detenções "agiram apropriadamente".

 

Sobre as especulações de que o episódio poderia afetar as relações entre a Casa Branca e o Kremlin, Gibbs disse que não haveria alterações no tratamento dado aos russos. Recentemente, Obama e o presidente russo, Dmitri Medvedev, comemoraram o "restabelecimento" das relações entre os dois países, rivais históricos da Guerra Fria.

 

Segundo Gibbs, a prova de que a diplomacia não será afetada está no fato de que Obama já estava a par dos casos de espionagem antes de receber o presidente russo, na quinta-feira. A questão dos supostos espiões, porém, não foi discutida na reunião na Casa Branca, disse o porta-voz.

 

Dez pessoas foram presas pelo FBI nos EUA por suspeita de espionar as atividades do país para o governo russo. Um 11º suspeito foi detido no Chipre nesta terça. Eles são acusados de criar uma rede de infiltração para coletar informações sobre a estratégia americana em diversos assuntos externos enquanto levavam uma vida normal nos EUA.

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