
27 de maio de 2014 | 21h04
A Casa Branca incluiu o nome inadvertidamente entre os de participantes de uma reunião militar com o presidente norte-americano, Barack Obama, durante uma viagem à base aérea de Bagram, em Cabul, no domingo. A identidade de funcionários da CIA normalmente é secreta.
A Casa Branca se recusou a comentar o incidente até esta terça-feira.
“O chefe de gabinete pediu ao conselheiro da Casa Branca, Neil Eggleston, que investigue o que aconteceu e se reporte a ele, com recomendações sobre como o governo pode aprimorar processos e garantir que algo assim não volte a acontecer”, disse a porta-voz da Casa Branca, Caitlin Hayden, em um comunicado.
O vice-conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Tony Blinken, falando à rede de TV CNN nesta terça-feira, recusou comentar se o funcionário da CIA será forçado a deixar o Afeganistão.
“A segurança desta pessoa é o principal em nossas mentes, e cuidaremos disso”, afirmou Blinken.
O funcionário foi incluído no documento entregue a um grupo de repórteres e outras autoridades não presentes na viagem. A lista de distribuição de tais documentos tem mais de seis mil destinatários.
Um repórter do jornal The Washington Post que viajava como parte do grupo de jornalistas notou o nome e, depois de avisar sobre equívoco, a Casa Branca emitiu uma nova lista omitindo o nome do funcionário.
(Reportagem de Jeff Mason)
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