PUBLICIDADE

Casal Obama soma forças para ajudar democratas

Presidente norte-americano disse para milhares de simpatizantes em Ohio que os republicanos querem aproveitar a frustração dos eleitores com a crise econômica

Atualização:

WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e sua esposa, Michelle, somaram forças no domingo, 17, para evitar uma derrota dos democratas nas eleições de novembro, em sua primeira aparição conjunta em um comício político desde 2008. O presidente se dirigiu a milhares de simpatizantes na Universidade Estadual de Ohio, onde advertiu que os republicanos, ávidos para ganhar, tentam aproveitar a frustração dos eleitores com a crise econômica. "Eles se esquecem quem causou o caos em primeiro lugar", disse Obama, rodeado de líderes políticos locais e estaduais em um comício que atraiu cerca de 35 mil pessoas, segundo o chefe da Polícia de Columbus, Paul Denton. Embora tenha reconhecido o desespero dos eleitores, Obama reforçou que a oposição só ofereceu uma filosofia que quase destruiu a economia que, segundo sua opinião, não deve se repetir. A primeira-dama, Michelle Obama, destacou que "há muito em jogo" nessas eleições, nos quais se renovará a Câmara de Representantes (Deputados), um terço do Senado, 30 governos estaduais e outras disputas locais e estaduais. Até agora, Obama e sua esposa tinham participado de atos políticos separadamente para injetar entusiasmo entre a base democrata, mas os estrategistas quiseram lançar mão da alta popularidade da primeira-dama. Antes de sua aparição em Columbus, o casal participou de um evento de arrecadação de fundos para o governador democrata Ted Strickland e o Partido Democrata em um subúrbio de Cleveland. É a 11ª viagem de Obama a Ohio desde que assumiu o poder em 2009 e sua sétima este ano, e a urgência não é para menos: Ohio é um dos Estados-chave para as presidenciais de 2012 e para este ciclo eleitoral, no qual dominam temas como a recuperação econômica,o desemprego, e a contínua sequência de execuções hipotecárias.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.