23 de maio de 2011 | 16h40
A Câmara Municipal de Nova York aprovou a proibição em fevereiro, passando por cima de queixas sobre a intrusão governamental na vida privada dos cidadãos, e o prefeito Michael Bloomberg a assinou pouco depois.
A lei amplia a proibição atual do cigarro que já abrange restaurantes e bares. Os nova-iorquinos podem fumar nas calçadas, nas ruas e em suas próprias casas, embora muitos donos de imóveis alugados não permitam o cigarro em seus imóveis.
Sentada sobre um banco de parque com seu sobrinho de oito meses no colo, a vendedora Polonia Jourdain, de 17 anos, se disse satisfeita com a proibição.
"Não quero sentir cheiro de fumaça por toda parte", disse ela, contando que sua mãe e seu irmão são fumantes. "O cheiro de cigarro me provoca náuseas e dor de cabeça."
A medida não será implementada pela polícia, mas pelos cerca de 200 funcionários responsáveis pelos 12 mil hectares de parques e praias da cidade.
Os infratores poderão ser multados em 50 dólares, mas as autoridades dizem que se espera que a medida seja respeitada pelos fumantes por conta própria.
Bloomberg vem promovendo várias outras medidas voltadas à saúde, incluindo a proibição de gorduras trans em pratos servidos por restaurantes e a exigência de que os restaurantes de redes exibam a contagem calórica de seus pratos sobre os cardápios.
(Reportagem de Basil Katz)
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