16 de agosto de 2010 | 16h08
Parte das águas do Estado já foi liberada para a pesca de camarões marrons desde o rompimento do poço da BP em 20 de abril, mas o resultado da pesca tem caído em relação aos anos anteriores, em parte devido ao grande número de barcos comprometidos com o programa de limpeza do vazamento.
Os camarões brancos são tipicamente maiores que os camarões marrons e mais cobiçados pelos chefs. O governo norte-americano já disse que os frutos do mar retirados de áreas do Golfo do México liberadas para a pesca são seguros para o consumo apesar do petróleo que vazou para o oceano.
Mais de um quinto das águas federais do Golfo continua fechada devido a receios sobre a contaminação dos frutos do mar.
"Incertezas estão ditando toda essa temporada de camarões", disse Ewell Smith, diretor-executivo da Conselho Diretor de Promoção e Marketing de Frutos do Mar de Louisiana. "Nossa marca ficou manchada e nós temos muito trabalho pela frente."
Pescadores de camarões estão preocupados com o efeito do vazamento no preço de sua pesca e também sobre as consequência do petróleo sobre a população de camarões, segundo Smith.
Smith disse ser positivo para a indústria que mais áreas estejam sendo abertas para a pesca, opinião compartilhada por outros.
"Estamos esperando pelo melhor", disse Errol Voisin, gerente de fábricas do Lafitte Frozen Seafood em Lafitte, Louisiana.
A indústria de camarões em Louisiana cria 14.384 empregos e traz 1,3 bilhão de dólares por ano ao Estado, segundo o conselho do mercado de frutos do mar.
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