23 de novembro de 2012 | 08h50
"Eu gosto de assistir à insanidade, honestamente", disse Jon Stroker, de 40 anos, de Littleton, New Hampshire, depois de gastar cerca de 280 dólares em uma loja Wal-Mart da cidade e aproveitando o início, às 20h da quinta-feira, das promoções da chamada "Black Friday" ("Sexta-feira Negra").
Este ano, a Target juntou-se a lojas como Wal-Mart e Gap na abertura antecipada das promoções em pelo menos uma parte da quinta-feira. Algumas lojas ficaram abertas durante o dia todo, uma tendência de antecipação das ofertas que começou a se firmar em 2011.
As lojas com descontos do Wal-Mart, que ficam abertas no dia de Ação de Graças desde 1988, ofereceram algumas ofertas "Black Friday" a partir das 20h (horário local) e ofertas especiais em alguns produtos eletrônicos por volta das 22h.
"É um reconhecimento de que os varejistas precisam ser mais agressivos e de que querem mostrar que suas lojas físicas são importantes", disse o analista sênior da Moody's Charles O'Shea.
A Federação Nacional de Varejo dos EUA prevê um aumento de 4,1 por cento nas vendas do varejo durante o período de férias de novembro e dezembro deste ano, abaixo do crescimento de 5,6 por cento visto em 2011.
Em uma pesquisa separada, a mesma entidade disse que 147 milhões de pessoas iriam às compras de sexta a domingo, ante 152 milhões no fim de semana do "Black Friday" do ano passado. A pesquisa não informou quantos clientes planejavam ir às lojas na quinta-feira.
(Reportagem de Phil Wahba e Martinne Geller, em Nova York; Reportagem adicional de Jessica Wohl, em Chicago; Beth Pinsker Gladstone, em Nova York; e Jason McLure, em Littleton, New Hampshire; Barbara Liston, em Orlando, Flórida; e Ilaina Jonas, em Westbury, Nova York)
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