Depois de anos de intenso lobby e debates, o Congresso norte-americano aprovou uma lei nesta quarta-feira, 23, para cobrir o custo com serviços médicos para trabalhadores de resgate e outros que ficaram doentes pela fumaça tóxica e poeira depois do ataque do World Trade Center em 2001.
As medidas de saúde irão direcionar US$ 1,8 bilhão nos próximos cinco anos para tratar prejuízos decorrentes da exposição a agentes tóxicos e detritos no marco zero; a cidade de Nova York irá pagar 10% dos custos.
Após a votação do Senado, com placar de 206 a 60, o pacote de emergência para os trabalhadores e famílias do 11/9 foi celebrado no Capitólio. Senadores democratas de Nova York e Nova Jersey entoaram e repetiram o grito 'U.S.A.! U.S.A.!'.
Os votos vieram depois de prolongados e agressivos lobbies dos oficiais de Nova York, advogados, polícia, grupos de bombeiros e famílias do 11 de setembro, que argumentaram que a nação tem a obrigação moral de prover assistência médica para os trabalhadores que permaneceram dias, semanas e alguns meses envolvidos na tragédia.
Existem perto de 60 mil pessoas envolvidas no monitoramento e programas de tratamentos relacionados ao ataque de 11 de setembro. O governo federal atualmente financia a maior parte desses programas.
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