SEM GUERRA TERRESTRE
"Se o general Dempsey tivesse determinado que seria necessário colocar alguns dos conselheiros norte-americanos na linha de frente, então ele traria essa opção para o presidente, e o presidente disse que iria considerar isso caso a caso", disse Earnest a repórteres que viajavam com Obama no Air Force One.
A Câmara dos Deputados aprovou a medida autorizando o plano para armar rebelde sírio, apesar de alguma resistência por parte dos republicanos e democratas, alguns dos quais expressaram preocupação sobre ser sugado de volta para a guerra no Iraque.
O Senado deve também aprovar o plano até o final da semana. Ele vai durar até 11 de dezembro.
Os legisladores de ambos os partidos expressaram ceticismo sobre a estratégia da Casa Branca, depois de questionar um de seus principais arquitetos, o secretário de Estado, John Kerry. Os membros da Comissão de Relações Exteriores levantaram dúvidas sobre a capacidade das forças iraquianas e sírias locais para lutar contra o Estado Islâmico e questionaram se Obama tinha autoridade legal para realizar uma operação longa.
Os Estados Unidos lançaram mais de 160 ataques aéreos contra alvos do Estado Islâmico no Iraque e Obama autorizou ataques semelhantes contra redutos do grupo na Síria.
Mais de 1.600 conselheiros norte-americanos foram enviados para ajudar as forças iraquianas, mas Obama não quer que eles se envolvam em combate terrestre para evitar a repetição da guerra do Iraque iniciada por seu antecessor republicano, George W. Bush.