
21 de novembro de 2011 | 19h01
A estudante Heather Carpenter, de 23 anos, e seu noivo, o imigrante colombiano Julio José Jiménez-Artunduaga, foram indiciados por invasão e resistência à voz de prisão, num incidente ocorrido em 15 de outubro. Eles basearam sua ação nas leis federais de direitos civis.
As acusações contra Jiménez-Artunduaga foram arquivadas nesta segunda-feira a pedido da promotoria, e o Ministério Público em Manhattan disse que o mesmo deve acontecer com Carpenter no mês que vem, segundo o advogado dela, Ronald Kuby.
Na ação, Carpenter diz que participou de uma passeata que foi até o banco para que os integrantes fechassem suas contas, num protesto contra as tarifas bancárias e as práticas de concessão de crédito.
Segundo Kuby, um funcionário pediu que os manifestantes se retirassem, e a polícia interditou o acesso e começou a prender os manifestantes no interior da agência.
Carpenter já havia saído, mas foi detida no lado de fora por um agente à paisana que se fazia passar por manifestante, e que a teria "arrastado" de volta à agência, de acordo com o advogado.
Ele disse que Jiménez-Artunduaga passou pela mesma situação. Ambos sofreram ferimentos leves por causa do tratamento rigoroso dispensado pelos agentes, segundo a ação.
O porta-voz do chefe do Departamento de Polícia, Paul Browne, disse em comunicado que o casal foi visto "perturbando os negócios dentro do banco, e depois foi para fora enquanto as prisões eram feitas, alegando falsamente que eles não estavam envolvidos na manifestação."
(Reportagem de Joseph Ax)
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