PUBLICIDADE

Eleitor está decepcionado com Obama na área econômica

Pesquisa mostra que a maioria tem pouca fé em sua capacidade de enfrentar a economia, apesar de ele ainda estar à frente de seus rivais republicanos

Atualização:

WASHINGTON - Um ano antes de os eleitores norte-americanos decidirem se irão reeleger o presidente Barack Obama para um segundo mandato, a maioria tem pouca fé em sua capacidade de enfrentar a economia, apesar de ele ainda estar à frente de seus rivais republicanos, segundo uma pesquisa da News/Wall Street Journal divulgada na segunda-feira, 7. Quase três quartos dos entrevistados disseram que o governo Obama não cumpriu as expectativas em relação à economia, à melhora na supervisão de Wall Street e dos bancos, e ao déficit orçamentário federal. A maioria dos entrevistados afirmou que os Estados Unidos estavam caminhando na direção errada e apenas 25% disse acreditar que a economia norte-americana melhoraria nos próximos 12 meses, segundo a pesquisa. De acordo com a sondagem, o índice de aprovação de Obama no cargo está em 44%. Cinquenta e um por cento disseram desaprovar a forma como o presidente está realizando seu trabalho. No entanto, nem todos os dados da pesquisa foram ruins para Obama. Cinquenta e dois por cento dos entrevistados aprovam seu trabalho na área de política externa, e 71% apoiam sua decisão de retirar as tropas norte-americanas do Iraque até dezembro deste ano. Obama continua à frente de seus potenciais rivais republicanos na corrida para as eleições presidenciais de 2012, segundo a pesquisa. Em uma eleição hipotética, Obama derrotaria o ex-governador do Massachusetts Mitt Romney por 49% contra 43%; e o empresário Herman Cain por 53% contra 38%. No entanto, a vantagem de Obama diminui em uma votação contra um candidato republicano genérico. Quarenta e cinco por cento disse que "provavelmente" votaria em Obama, enquanto 42% disse que "provavelmente" votaria no indicado pelo Partido Republicano. A pesquisa foi realizada com mil pessoas entre os dias 2 e 5 de novembro, e tem margem de erro de mais ou menos de 3.1 pontos percentuais.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.