
12 de março de 2009 | 18h23
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o ministro de Relações Exteriores da China, Yang Jiechi, concordaram em trabalhar "próximos e de forma urgente" para enfrentar a crise financeira global", anunciou a Casa Branca, ao final do encontro ocorrido na tarde desta quinta-feira, 12. O ministro chinês também se reuniu nesta quinta-feira com o conselheiro de Segurança Nacional, James L. Jones. Na quarta, Yang esteve com a secretária de Estado, Hillary Clinton.
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A Casa Branca disse que Obama e Yang discutiram o estado das relações entre Washington e Pequim e uma série de questões delicadas, incluindo Darfur e a Coreia do Norte. "Sobre a crise financeira internacional, os dois concordaram que a China e os EUA devem trabalhar próximos e de forma urgente, como duas das economias líderes do mundo, para estabilizar a economia global através do estímulo da demanda doméstica e no exterior e para que os mercados de crédito voltem a fluir", disse a Casa Branca. "O presidente (Obama) também enfatizou a necessidade de tratar dos desequilíbrios do comércio global."
Obama, de acordo com a Casa Branca, também destacou a importância de dar impulso ao diálogo no entre as forças militares com objetivo de evitar a repetição de incidentes como o recente confronto entre navios americanos e chineses no sul do Mar da China. Sobre os direitos humanos, Obama expressou esperança de progresso no diálogo entre Pequim e os representantes do dalai-lama.
O presidente americano prometeu que vai continuar a trabalhar com a China nas negociações em seis partes para acabar com o programa nuclear da Coreia do Norte e expressou uma "profunda preocupação" com relação a situação no Sudão, segundo a Casa Branca.
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