
21 de maio de 2015 | 08h16
Ambos os lados relataram progresso nas negociações, parte de um acordo entre o presidente dos EUA, Barack Obama, e o presidente cubano, Raúl Castro, em dezembro. Uma vez que as relações diplomáticas forem restauradas, os adversários de longa data trabalharão na tarefa mais complicada de normalizar as relações gerais.
Mas Washington quer garantir que seus diplomatas terão mais liberdade de movimentação na ilha, enquanto Raúl reiterou nesta semana as preocupações de Cuba de que dissidentes estejam recebendo treinamentos “ilegais” na seção de interesses americanos em Havana.
A secretária-assistente de Estado, Roberta Jacobson, garantiu a parlamentares durante depoimento na quarta-feira que Washington não concordará em abrir uma embaixada em Havana se seus diplomatas não puderem viajar para fora da capital, Havana. Os dois países possuem seções de interesse em vez de embaixadas nas capitais.
Jacobson, representante dos EUA nas negociações com Cuba, disse que Washington também quer garantir que cubanos possam visitar a embaixada americana sem serem assediados pela polícia e haja um aumento na equipe da embaixada dos Estados Unidos.
As conversas são as primeiras desde que Obama anunciou, em 14 de abril, que havia decidido remover Cuba da lista americana de Estados que apoiam o terrorismo, algo que Havana disse ser um passo necessário para um progresso. A remoção ocorrerá no dia 29.
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