31 de julho de 2009 | 17h48
O caso surgiu em agosto, quando a SEC (órgão que regula o mercado de capitais nos EUA) acusou os executivos Steven Byers e Joseph Shereshevsky de conduzirem 60 ofertas de títulos não-registrados e criarem 150 entidades destinadas a financiar empreendimentos imobiliários comerciais, quando na verdade desviavam o dinheiro para os diretores ou para pagar investidores anteriores.
Em um indiciamento substitutivo apresentado na sexta-feira, o procurador dos EUA para o Distrito Sul de Nova York acusou Byers e Shereshevsky por três casos de fraude com títulos, dois casos de fraude de correios, um caso de fraude eletrônica e um caso de conspiração. O Ministério Público quer que eles devolvam os 255 milhões de dólares.
O primeiro indiciamento, de novembro, acusava os suspeitos por uma fraude com títulos e uma conspiração, e pedia a devolução de apenas 9,2 milhões de dólares. Advogados dos réus não responderam a telefonemas para comentarem as novas acusações.
Num esquema de pirâmide, o dinheiro de novos investidores é usado para pagar os anteriores. Num caso já histórico, o investidor Bernard Madoff foi preso em dezembro e condenado a 150 anos de prisão por causa de um esquema de pirâmide que atingiu 65 bilhões de dólares nos EUA.
Na semana passada, no processo da SEC contra a WexTrust, o juiz Denny Chin, o mesmo que sentenciou Madoff, aprovou um plano para liquidar o patrimônio da firma de Chicago e distribuir os rendimentos entre as vítimas.
(Reportagem de Jonathan Stempel)
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