25 de novembro de 2012 | 15h30
Os Estados Unidos estão no caminho de reduzir seu déficit orçamentário em quase metade no próximo ano. Diminuir a diferença tão rapidamente, o que em Washington é chamado de passar sobre um "abismo fiscal", poderia facilmente provocar uma recessão.
"Infelizmente, nos últimos dez dias, com a Câmara e o Congresso em recesso para o feriado de Ações de Graças... não foi feito muito progresso", disse Dick Durbin, o número 2 do Senado democrata, ao programa "This Week" da ABC.
Um prazo final está se aproximando. Sem uma ação dos parlamentares e do presidente Barack Obama, cerca de 600 bilhões de dólares em aumentos de impostos e cortes de gastos começarão a atingir as residências e empresas no início de janeiro.
Os republicanos e os democratas de Obama estão em um impasse sobre o desejo do presidente de aumentar as taxas de imposto de renda sobre os norte-americanos mais ricos, o que os republicanos dizem que iria prejudicar a criação de postos de trabalho.
Os republicanos também querem cortar os gastos sobre programas sociais mais do que os democratas dizem que aceitariam.
Durbin disse que os democratas estão dispostos a permitir pequenas mudanças a partes desses programas de benefícios, incluindo programas de seguro-saúde para os idosos e os pobres, mas a Previdência Social, o programa de pensão do governo, não deveria ser posto sobre a mesa.
"Traga a reforma de direitos para a conversa. A Previdência Social, deixe de lado", disse Durbin.
(Reportagem Jason Lange)
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.