
31 de dezembro de 2010 | 18h40
A rede social foi lançada há cerca de uma semana no endereço http://outmilitary.com, em seguida à assinatura pelo presidente Barack Obama da nova lei que acaba com a regra "não pergunte, não diga" estabelecida em 1993, que impedia homossexuais assumidos nas Forças Armadas.
Até agora, a rede social Out Military tem apenas 53 integrantes, mas a expectativa é de que as adesões aumentem nos próximos meses, à medida que a nova lei ganhe efeito.
No momento, as forças militares dos Estados Unidos estão elaborando regras para fazer a nova política valer, e uma data específica para a implementação ainda não foi divulgada. Mesmo assim, alguns militares afirmam que não vão esperar e que não temem a possibilidade de perder o emprego.
"A nova rede social está dando às pessoas uma plataforma social para se comunicar", disse Kristin Orta, que serve na Guarda Nacional da Flórida. Ela se juntou à rede Out Military na semana passada, depois de ver um anúncio no Facebook.
"Acho que uma rede social específica para esse nicho é algo natural", declarou o criador da Out Military, o webdesigner John McKinnon.
Ele disse que vinha pensando em criar o site desde que o debate sobre a política do "não pergunte, não diga" voltou à cena há meses.
McKinnon incentiva a adesão à rede social, obviamente, mas não estimula que as pessoas revelem informações pessoais antes da nova regra entrar em vigor.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.