EUA insistem que Assad deve sair, mas expectativa é de ele se mantenha no cargo

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Por LESLEY WROUGHTON E MISSY RYAN
Atualização:

Desde que os sírios se levantaram mais de três anos atrás contra o presidente Bashar al-Assad, o presidente dos Estados Unidos Barack Obama tem enviado uma mensagem clara: Assad deve sair. Agora, mesmo enquanto os EUA buscam aumentar o apoio aos rebeldes moderados para lutar contra o regime, autoridades norte-americanas reservadamente admitem que Assad não vai a lugar nenhum. O contraste entre a retórica pública e as expectativas privadas refletem a luta da administração de Obama para enfrentar um conflito cada vez mais complexo e confuso na Síria, que está colocando potências mundiais umas contra as outras --de Moscou a Teerã e Washington. Isso também aponta para a continuidade da política de apoio aos vizinhos da Síria e de assistência armada de pequena escala para que rebeldes moderados, enquanto descartam um envolvimento norte-americano de grande escala, o qual autoridades temem desencadear em outro Iraque ou Afeganistão. Aliados de Assad dizem que o presidente sírio está confiante e em controle diante das eleições presidenciais de terça-feira, as quais os EUA classificam como farsa, com a oposição em grande parte sem representação e incapaz de participar.

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