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EUA levarão vários dias para decidir como ajudar governo do Iraque, diz Obama

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Por STEVE HOLLAND E ROBERTA RAM
Atualização:

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta sexta-feira que ainda será preciso de vários dias para avaliar as opções sobre como os norte-americanos poderão ajudar o Iraque a lidar com os insurgentes, e acrescentou que qualquer ação precisará de significativo envolvimento do próprio Iraque. "Os Estados Unidos não vão simplesmente se envolver em uma ação militar sem que haja um plano político dos iraquianos que nos dê algumas garantias de que estão preparados para trabalharem em conjunto", disse Obama, deixando claro que não vai enviar tropas norte-americanas para combate no Iraque. "Nós não vamos ser capazes de fazer isso por eles", acrescentou. A ameaça dos militantes do grupo Exército Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) no Iraque representa um risco para o povo do Iraque e também, potencialmente, para os norte-americanos, afirmou Obama a repórteres na Casa Branca. "Esse é um problema regional, e vai ser um problema de longo prazo. E o que teremos de fazer é combinar ações seletivas de nossos militares para garantir que estamos perseguindo terroristas que poderiam prejudicar nosso pessoal no exterior, e até atingir nossa pátria", afirmou Obama. Obama declarou ainda que a insurgência até o momento não causou grandes interferências no suprimento de petróleo por parte do Iraque, mas, se os rebeldes assumirem o controle de refinarias, outros produtores de petróleo no Oriente Médio vão precisar ajudar a "ocupar o lugar". "Isso será parte das consultas que serão feitas ao longo desta semana", afirmou.

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