PUBLICIDADE

EUA pedem à China que liberte ativistas no aniversário dos protestos de 1989

teste

Atualização:

Os Estados Unidos fizeram um apelo à China para libertar o ativista Pu Zhiqiang e outros defensores dos direitos humanos nesta semana, depois que eles comparecerem a uma reunião que pediu uma investigação sobre a supressão de manifestações pró-democracia na Praça da Paz Celestial, em 1989. "Os EUA estão profundamente preocupados com os relatos de que o advogado de direitos humanos Pu Zhiqiang e outros ativistas foram detidos", disse a porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Jen Psaki, em uma coletiva de imprensa em Washington nesta quarta-feira. "Pedimos às autoridades chinesas que libertem estes indivíduos imediatamente, retirem as restrições à sua liberdade de movimento e lhes garantam as proteções e liberdades às quais têm direito em consonância com os compromissos da China com os direitos humanos." Os cinco ativistas foram presos na terça, depois de comparecerem a uma reunião no final de semana que pedia a investigação do episódio de 1989, disseram três advogados e um grupo de direitos humanos. As detenções aumentaram os riscos de uma repressão a dissidentes e ressaltaram a sensibilidade dos líderes chineses a críticas às vésperas do 25º aniversário do massacre de manifestantes da Praça da Paz Celestial, em Pequim, no dia 4 de junho de 1989. O governo jamais divulgou o saldo de mortes do evento, mas estimativas de grupos de direitos humanos e de testemunhas variam de centenas a milhares de pessoas. (Por David Brunnstrom)

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.