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EUA reposicionam forças na África em meio à violência no Sudão do Sul

Atualização:

O Comando dos Estados Unidos para a África está reposicionando suas forças, já que os militares norte-americanos se preparam para a possibilidade de novas retiradas de cidadãos do país e de outras nacionalidades do Sudão do Sul, onde o conflito interno se agravou, informou o Pentágono nesta segunda-feira. "O comando de combate está reposicionando suas forças na região para garantir que temos as capacidades necessárias para responder a qualquer requisição do Departamento de Estado", disse a repórteres o coronel Steve Warren, porta-voz do Pentágono. Warren não quis responder se tropas dos EUA serão enviadas para o Sudão do Sul - onde cresce o temor de uma guerra civil aberta - ou para outro lugar na região. Três autoridades dos EUA, falando sob condição de anonimato, disseram que cerca de 150 marines serão enviados para Djibouti, no Chifre da África, um movimento que os permite sair para o Sudão do Sul mais rapidamente, se forem requisitados. O governo do Sudão do Sul disse nesta segunda-feira que vai iniciar uma grande ofensiva para retomar duas cidades estratégicas sob controle de forças leais ao ex-vice-presidente Riek Machar. No sábado quatro soldados dos EUA foram feridos por tiros quando tentavam retirar cidadãos norte-americanos da cidade sul-sudanesa de Bor. Um dia depois, norte-americanos e outros estrangeiros foram removidos da mesma área, segundo o Departamento de Estado. O presidente dos EUA, Barack Obama, disse ao Congresso em uma carta no fim de semana que "aproximadamente 46 militares dos EUA" tinham sido enviados por aviões no sábado para a retirada de norte-americanos. Warren disse que os três soldados feridos, que levaram tiros "nas extremidades inferiores" durante a tentativa de remoção, deveriam ser levados mais tarde nesta segunda-feira de Nairóbi, onde estão em tratamento, para um centro médico militar dos EUA na Alemanha. (Reportagem de Phil Stewart e Missy Ryan)

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