O ex-diretor do FBI, o serviço secreto dos EUA, William Webster conduzirá uma investigação independente sobre o gabinete que obteve informações antes de um militar americano islâmico abrir fogo contra colegas na base de Fort Hood, no Texas.
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O atual diretor da entidade, Robert Mueller, pediu a Webster que cheque como foram conseguidas as informações sobre o major Nidal Hasan meses antes o ataque, que deixou 13 pessoas mortas.
Mueller já autorizou uma investigação interna sobre o caso, que levou ao conhecimento de um comunicado secreto à Casa Branca no fim de novembro. A nova missão de Webster, que também já foi diretor da CIA, irá um pouco mais longe e demandará uma investigação mais longa e profunda.
Em um comunicado, Mueller afirmou que Webster é "unicamente qualificado" para o trabalho porque "liderou investigações independentes de vários sistemas do FBI e outros órgãos de segurança". "Nesse caso, Webster terá completo acesso e quaisquer recursos necessários para realizar a tarefa", concluiu o atual diretor do FBI.
O Exército dos EUA também está investigando o fornecimento de informações sobre o atirador antes do incidente e também informou a Casa Branca sobre a questão. No caso do FBI, membros de dois órgãos antiterrorismo viram emails de conversas entre o Hasan ex-psiquiatra do Exército, e um líder religioso islâmico.