
10 de outubro de 2009 | 08h09
O líder cubano Fidel Castro qualificou neste sábado, 10, de "positiva" a concessão do Prêmio Nobel da Paz ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Em um novo artigo de suas Reflexões divulgado pela imprensa oficial, o ex-presidente, de 83 anos, adverte que nem sempre compartilha as posições que outorgam o Nobel, mas que se vê "obrigado a reconhecer" que nestes momentos é "uma medida positiva".
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"Muitos opinarão que (Obama) não ganhou ainda o direito a receber tal distinção. Desejamos ver na decisão, mais que um prêmio ao presidente dos Estados Unidos, uma crítica à política genocida que seguiram não poucos presidentes desse país, os quais conduziram o mundo à encruzilhada onde hoje se encontra", afirma Castro.
O ainda primeiro-secretário do governante Partido Comunista de Cuba acrescenta que o Nobel a Obama é "uma exortação à paz e a busca de soluções que conduzam à sobrevivência da espécie".
Segundo Castro, "compensa o revés que sofreu em Copenhague ao perder a disputa da sede das Olimpíadas de 2016, que provocou ataques irados de seus adversários de extrema direita".
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