10 de janeiro de 2013 | 20h02
Biden se reuniu na quinta-feira durante cerca de uma hora e meia com um representante da poderosa Associação Nacional do Rifle, entidade que defende o livre porte de armas de fogo. Antes da reunião, Biden disse haver apenas uma "estreita janela" para ações que reduzam a violência armada.
"Está emergindo um conjunto de recomendações que não vem de mim, mas de grupos com os quais me encontrei", disse Biden durante reunião com grupos de caçadores e entusiastas dos esportes ao ar livre.
O secretário de Justiça, Eric Holder, conversou na quinta-feira com grandes redes varejistas, inclusive o Wal-Mart, maior vendedor de armas dos EUA.
A força-tarefa comandada por Biden tenta alcançar um rápido consenso, enquanto ainda há motivação do Congresso para agir, depois da morte de 20 crianças e seis adultos em uma escola primária de Connecticut, no mês passado.
Biden disse a jornalistas que uma das recomendações da comissão será exigir verificações de antecedentes em todas as compras de armas --atualmente, feiras de armas realizadas ao ar livre estão dispensadas disso, bem como vendas entre particulares.
Outra recomendação dirá respeito à proibição de cartuchos com alta capacidade, como os que foram usados no massacre de Connecticut.
Também é possível que a força-tarefa recomende a proibição da venda de armas de assalto, como o fuzil Bushmaster AR-15 usado pelo autor do massacre na escola.
A Casa Branca disse que Obama irá receber as propostas da força-tarefa e levá-las em conta para apresentar "um pacote de ações e propostas" que poderá incluir projetos de lei para o Congresso e portarias presidenciais.
(Reportagem adicional de Roberta Rampton)
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