PUBLICIDADE

Hillary diz que EUA buscam formas de aumentar pressão sobre Síria

Departamento de Estado americano classificou repressão do governo sírio como 'bárbaro'

Atualização:

NUUK, GROENLÂNDIA

PUBLICIDADE

 - A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, disse nesta quinta-feira, 12, que os Estados Unidos e seus aliados estão buscando formas de aumentar a pressão sobre o governo sírio para que realize reformas.

 

Veja também:blog GUSTAVO CHACRA: Levantes não seguem linha sectáriaespecialInfográfico:  A revolta que abalou o Oriente Médiomais imagens Galeria de fotos: Veja imagens dos protestos na região

 

Hillary, em visita à Groenlândia para um encontro com chanceleres, disse que o presidente sírio, Bashar al-Assad, está cada vez mais isolado.

"Nós vamos cobrar o governo sírio", disse Hillary após reunião com o ministro das Relações Exteriores dinamarquês. "Os Estados Unidos, ao lado da Dinamarca e de outros colegas, vão procurar maneiras de aumentar a pressão", afirmou. "Apesar da enorme condenação internacional, o governo sírio continua a reprimir de forma brutal seus próprios cidadãos", disse ela, citando casos como prisões arbitrárias, torturas e detenções de equipes médicas que cuidavam de pessoas feridas.

 

Em Washington, o Departamento de Estado norte-americano denunciou a repressão "bárbara". Um porta-voz da chancelaria dos EUA, Mark Toner, criticou a ação oficial contra manifestantes pacíficos.

Publicidade

 

Toner também citou as prisões arbitrárias, o fato de se impedir que feridos recebam tratamento médico e as condições desumanas para os presos, que representam uma "punição coletiva para civis inocentes". "Nós não usamos a palavra ''bárbara'' muito frequentemente por aqui", lembrou . Segundo ele, o espaço está diminuindo para o governo sírio parar a repressão e negociar diante das "aspirações legítimas de seu povo".

Na quarta-feira, tanques sírios bombardearam áreas residenciais em duas cidades e ao menos 19 pessoas foram mortas no país, segundo ativistas de direitos humanos, enquanto as forças leais a Assad tentam reprimir as revoltas populares.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.