09 de janeiro de 2013 | 19h28
Hillary, que falou com jornalistas pela primeira vez desde que um vírus estomacal, uma concussão e um coágulo sanguíneo a afastaram da cena pública durante quase um mês, disse que gostaria de garantir que houvesse uma transição perfeita para o senador John Kerry, que foi apontado pelo presidente Barack Obama como seu sucessor como secretário de Estado dos EUA.
"Obviamente, é algo agridoce", disse Hillary, que voltou a trabalhar na segunda-feira, sobre suas últimas semanas no cargo, e acrescentou que teve "a experiência mais extraordinária" como secretária de Estado.
"Quero fazer tudo o que for possível nessas últimas semanas para resolver e acabar o que for possível e depois... que haja uma transição muito suave e perfeita para que o senador Kerry continue o trabalho", manifestou.
Ao ser consultada sobre se a próxima etapa seria se aposentar, Hillary respondeu: "Não sei se (essa é a) palavra que usaria, mas se afastar da via rápida durante um tempo."
Hillary contraiu um vírus estomacal no começo de dezembro, se desidratou e desmaiou, o que provocou uma concussão. Durante exames após o incidente, ela foi diagnosticada com um coágulo sanguíneo, hospitalizada e tratada com anticoagulantes.
A ex-primeira-dama de 65 anos foi pré-candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos em 2008, mas foi derrotada por Obama. Hillary é, às vezes, mencionada como uma potencial candidata à Casa Branca novamente em 2016, mas no mês passado buscou minimizar essa possibilidade.
(Reportagem de Arshad Mohammed)
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