A polícia holandesa investiga a possibilidade do nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, acusado de tentar explodir um avião que ia de Amsterdã para Detroit no dia de Natal, ter sido ajudado por um cúmplice, disse um porta-voz nesta segunda-feira, 28.
Um casal de americanos que estava no voo, Kurt e Lori Haskell, disse ter visto um homem alto, de cerca de 50 anos, com o suspeito na manhã do dia 25 no aeroporto de Schiphol, em Amsterdã. Segundo as testemunhas, o homem conversava com Abdulmutallab e tentou, sem sucesso, embarcar sem passaporte no voo 253 da Northwest. "Estamos investigando todas as pistas e informações que temos, mas até o momento não há nada concreto", disse o porta-voz. A polícia vai examinar o circuito interno de TV do aeroporto.Ainda de acordo com a polícia, Abdulmutallab não passou pelo controle de passaporte em Schiphol ao chegar de Lagos, na Nigéria. Segundo investigação da Agência de Aviação Nigeriana, a passagem aérea utilizada pelo suspeito para ir de Lagos a Detroit, com conexão em Amsterdã, foi comprada em Acra, capital de Gana, em dinheiro vivo, por US$ 2831 ida e volta. A família de Abdulmutallab disse hoje em comunicado ter perdido contato com ele quando ele estudava fora do país e que avisou as autoridades nigerianas sobre o sumiço do filho.
Com informações da Associated Press e da Reuters