04 de dezembro de 2009 | 03h58
O americano Bobby Wayne Woods, de 44 anos, foi executado na última quinta-feira, 3, no estado do Texas (Estados Unidos) por abusar e assassinar uma menina de apenas onze anos em 1997.
A Suprema Corte do país rejeitou um pedido dos advogados do acusado, que alegavam que ele não deveria receber a pena de morte por sofrer de problemas mentais.
Na primeira execução após o feriado de Ação de Graças nos EUA, Woods recebeu uma injeção letal em uma prisão da cidade de Huntsville.
As autoridades permitiram que cinco familiares da vítima e quatro repórteres presenciassem a execução, programada em maio de 1998, além de cinco amigos e parentes do executado.
Woods tinha 31 anos quando em 30 de abril de 1997, segundo as autoridades, entrou por uma janela na casa de sua ex-namorada, Schwana Patterson, em Fort Worth. Lá, estuprou Sarah Patterson, filha da mulher, de onze anos, e depois a levou junto com o irmão dela, de nove anos na época, para um cemitério próximo.
O homem então degolou a menina, espancou o garoto e o deixou caído, pensando que ele estivesse morto. No entanto, o menino sobreviveu e serviu como testemunha-chave no julgamento de Woods.
A defesa argumentou que o primeiro advogado designado para representar Woods cometeu vários erros que o prejudicaram. Segundo ativistas contra a pena de morte, Woods só foi visitado por ele uma vez em dez anos.
Ao pedir clemência por seu cliente perante a Junta de Perdões e Liberdade Condicional, a nova equipe de defesa alegou que Woods tinha coeficiente intelectual extremamente baixo.
A Anistia Internacional uniu-se ao pedido de clemência para Woods, mas a sentença foi reafirmada pela Justiça.
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