Ida vira tempestade tropical antes de atingir os EUA

Tormenta deve atingir região entre a Flórida e a Louisiana na manhã da terça-feira

PUBLICIDADE

Por Associated Press e Reuters
Atualização:

O furacão Ida perdeu força e passou ao status de tempestade tropical nesta segunda-feira, 9, antes de chegar à costa dos EUA, contrariando a previsão do Centro Nacional de Furacões americano (NHC, na sigla em inglês).

 

PUBLICIDADE

O Ida, que atingiria o Golfo do México, na região entre a Flórida e a Louisiana, na noite desta segunda ou na manhã da terça, gerou alertas de emergência por parte das autoridades, mas perde força conforme se aproxima do território americano, com ventos de aproximadamente 112 quilômetros por hora. O centro da tempestade está a 300 quilômetros da costa americana e se move na direção norte-noroeste a 25 quilômetros por hora.

 

Há um alerta sobre furacões em vigor no trecho entre Pascagoula (Mississippi) e Indian Pass (Flórida). A Louisiana declarou estado de emergência no domingo, o que permite ao governo local mobilizar tropas e equipes de resgate.

 

Por causa do furacão, as empresas americanas de petróleo estão paralisando a produção e retirando funcionários da região. O petróleo subiu mais de US$ 1 na segunda-feira, sendo cotado a mais de US$ 78 por barril. O terminal petrolífero da Louisiana, único nos EUA preparado para receber os maiores navios-tanque, parou os embarques devido ao mar agitado.

 

A costa do Golfo do México representa 25% da produção americana de petróleo, 15% da produção de gás, e 40% da capacidade de refino do país.

 

Em El Salvador, as chuvas causadas pelo Ida causaram transbordamentos de rios e deslizamento de encostas. Áreas montanhosas ficaram isoladas, e casas mais rústicas foram arrastadas pelas águas. Segundo informações do governo, 124 pessoas morreram.

 

A maior parte da produção cafeeira de El Salvador fica numa área que não foi atingida, e a associação nacional dos cafeicultores disse não ter estimativas sobre possíveis prejuízos.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.