
12 de julho de 2012 | 20h02
A grande apreensão de produtos de luxo, incluindo colares e braceletes de marfim e presas finamente esculpidas, foi uma das maiores já realizadas na cidade de Nova York, segundo o promotor distrital Cyrus Vance, de Manhattan.
"Os caçadores não deveriam ter mercado em Manhattan", disse Vance em nota à imprensa. "Precisamos coibir o lado da demanda no comércio ilegal de marfim bem aqui na nossa casa."
Os joalheiros Mukesh Gupta e Johnson Jung-Chien Lu aceitaram um acordo pelo qual se dispõem a devolver o marfim ilegal e pagar multas de 45.000 e 10.000 dólares, respectivamente. O dinheiro será revertido à Sociedade de Conservação da Vida Selvagem.
Gupta, de 67 anos, e Lu, de 56, confessaram a comercialização ilegal de bens naturais, já que vendiam peças de marfim nas suas joalherias próximas do famoso Bairro dos Diamantes, em Manhattan.
Uma lei estadual de Nova York estipula que o marfim e seus produtos só podem ser vendidos com uma autorização especial e com provas de que os itens foram obtidos antes que os elefantes asiáticos e africanos fossem catalogados como espécies ameaçadas, na década de 1970.
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