
09 de julho de 2009 | 18h48
A Líder da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, descartou nesta quinta-feira, 9, uma resolução em homenagem a Michael Jackson, após o assunto ter levantado discussões na casa. Segundo ela, o gesto simbólico, proposto durante o funeral do astro pop, poderia levantar "visões contrárias" sobre sua vida.
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Os congressistas têm liberdade para utilizar seus discursos na Câmara "para expressar sua empatia ou reconhecimento (a Jackson) em qualquer momento que desejarem", afirmou a democrata, "mas creio que uma resolução não é necessária". A parlamentar Sheila Jackson Lee, democrata do Texas, havia prometido no Staples Center, em Los Angeles, impulsionar um texto que "honrasse para sempre" o rei do pop.
A resolução lembrava uma série de atos de caridade que Jackson realizou ao longo de sua carreira, e o proclama uma lenda norte-americana e um ícone cultural e humanitário do mundo. Alguns republicanos já haviam criticado a medida. O congressista Peter King, de Nova York, qualificou o cantor como um "pervertido, pedófilo e pederasta" e assegurou que faria "tudo o que deve ser feito" contra a resolução.
No funeral de Jackson, Sheila disse que os críticos "não entendem o coração dos artistas" e destacou que o cantor foi absolvido de todas as acusações de pedofilia. "Compreendemos a Constituição. Compreendemos as leis e sabemos que as pessoas são inocente até que se prove o contrário. Esse é o significado da Constituição", afirmou.
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