Reuters
WASHINGTON- O líder da maioria do Senado dos Estados Unidos, Harry Reid, e seus correligionários democratas apresentaram nesta quinta-feira, 29, um marco para uma extensa reformas das leis de imigração do país.
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Consequência da polêmica provocada pelas duras medidas adotadas no Arizona contra imigrantes ilegais, os democratas disseram que o primeiro passo para uma reforma deve ser fortalecer a segurança na fronteira.
Os legisladores também pediram a criação de uma tarja de identificação de alta tecnologia para os trabalhadores imigrantes, um novo processo para admitir os empregados e, eventualmente, uma via à cidadania para as pessoas que permanecem de forma ilegal no país.
Entre as petições, também se encontram "sanções mais duras" contra os empregadores americanos que contratam imigrantes ilegais.
O presidente Barack Obama acolheu nesta quinta os planos dos líderes democratas do Congresso para avançar com a reforma de imigratória e prometeu ter um rol ativo para consertar o que chamou de um sistema "danificado".
"A proposta esboçada hoje no Senado é um passo muito importante no processo de reparar o sistema de imigração da nossa nação", disse Obama por meio de um comunicado.
"O que está cada vez mais claro é que não podemos esperar mais para consertar nosso sistema danificado de imigração, que tanto democratas e republicanos concordam que não funciona", completou.
Obama disse que trabalhará com ambos os partidos sobre o plano da reforma.
Estima-se que haja cerca de 10,8 milhões de imigrantes ilegais nos Estados Unidos, de acordo com o líder do Senado, que pediu a cooperação das duas coligações para alcançar a reforma imigratória.