28 de agosto de 2009 | 08h52
Jaycee Dugard foi atirada dentro de um veículo cinza quando ia para um ponto de ônibus perto da sua casa, em South Lake Tahoe, a leste de San Francisco, em 19 de junho de 1991.
A moça, hoje com 29 anos, foi encontrada graças a uma denúncia feita ao agente que fiscalizava a prisão condicional do estuprador Phillip Craig Garrido, o que levou a uma ação de busca e apreensão na casa dele, perto da localidade de Antioch, cerca de 160 quilômetros ao sul do local do seqüestro.
A polícia disse ter encontrado no local um "quintal dentro de um quintal", onde Dugard vivia com os dois filhos, confinados em uma série de barracões e barracas.
"Ela estava com boa saúde, mas viver em um quintal por 18 anos deve ter seu preço", disse o xerife-adjunto Fred Collar em entrevista coletiva.
Carl Probyn, padrasto de Dugard, disse a uma TV que ele e a mãe da moça "choraram por cerca de dez minutos" depois de serem informados que ela estava viva.
Garrido, de 58 anos, e sua esposa Nancy, de 54, foram detidos pelo rapto de Jaycee Dugard, e promotores disseram que eles devem ser formalmente denunciados na sexta-feira.
As autoridades dizem que Garrido possivelmente é o pai das duas filhas de Dugard, hoje com 11 e 15 anos.
"Nenhuma das crianças jamais foi à escola, nenhuma foi a um médico. Foram mantidas em completo isolamento neste terreno", disse Kollar.
O caso começou a ser desvendado na terça-feira, quando Garrido tentou entrar no campus de Berkeley da Universidade da Califórnia com as duas meninas para distribuir panfletos religiosos.
Um guarda do campus achou suspeita a forma de interação dele com as duas meninas, e por isso investigou o histórico do homem e acabou alertando o agente responsável pela fiscalização da prisão condicional.
As autoridades disseram que Garrido havia cumprido pena numa prisão de Nevada por um caso de seqüestro e estupro ocorrido em 1971.
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