Autoridades iemenitas prenderam neste sábado uma mulher suspeita de enviar duas bombas, encontradas em aviões de carga, para os Estados Unidos. As buscas continuam por mais suspeitos que, acredita-se, estariam ligados à rede terrorista Al-Qaeda.
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As autoridades dizem que a mulher foi detida como parte da caçada humana, à medida que ocorrem as buscas por suspeitos que teriam usados documentos falsificados e cédulas de identidade que tiveram um papel na conspiração frustrada na sexta-feira.
Investigadores nos Estados Unidos afirmam que as bombas tinham como destinatário duas sinagogas da cidade de Chicago, trazendo temores de que a Al-Qaeda estaria voltando a visar alvos ocidentais.
O presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, disse a jornalistas na capital, Sanaa, que os Estados Unidos e os Emirados Árabes Unidos lhe forneceram informações que ajudaram a identificar a mulher como um dos suspeitos. Eles afirmou que forças de segurança tinham uma casa cercada e que acreditava que a mulher estava sob custódia.
Dois policiais informaram mais tarde que a mulher havia sido presa.
De acordo com autoridades, os explosivos foram encontrados em encomendas em Dubai e na Grã-Bretanha. Tratava-se de cartuchos para impressoras que continham em seu interior dispositivos eletrônicos e fios. Aviões cargueiros da empresa UPS, usada para enviar as supostas bombas, foram vasculhados nos aeroportos da Filadélfia e de Newark, perto de Nova York.