09 de dezembro de 2009 | 08h32
As negociações para a aprovação para a reforma do sistema de saúde americano avançaram no Senado na noite de terça-feira, 8, após os democratas chegarem a um acordo sobre a proposta que será levada para discussão. Segundo o líder da maioria do partido, Harry Reid, houve um 'acordo amplo' para atrair o voto de senadores resistentes à universalização do sistema de saúde americano.
De acordo com alguns senadores democratas, com as mudanças que serão propostas, a universalização será minimizada, mas não excluída do projeto. O Medicare, programa que dá assistência a maiores de 65 anos, será estendido para pessoas com mais de 55.
Além disso,uma agência federal irá negociar com planos de saúde privados coberturas similares às oferecidas a funcionários públicos. Se os planos não oferecerem preços razoáveis, ainda de acordo com os democratas, então o governo ofereceria um plano público.
"Superamos um impasse que tínhamos", disse Reid. "Acredito que as pessoas vão gostar do que fizemos".
A Casa Branca elogiou o avanço nos debates. "Os senadores estão fazendo um grande progresso e estamos contentes que estejam trabalhando junto para um acordo que ofereça escolha e chances de competição", disse um porta-voz.
O Senado está na sua segunda semana de debate sobre a reforma no sistema de saúde. A lei prevê custo de US$ 1 trilhão em dez anos para ampliar a cobertura para milhões de americanos sem seguro.
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