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Norte-americana presa por terrorismo no Peru volta aos EUA

Atualização:

A nova-iorquina Lori Berenson, que passou 15 anos em prisões peruanas por ajudar insurgentes marxistas, voltou nesta terça-feira aos Estados Unidos pela primeira vez desde que foi detida. Berenson, de 42 anos, mãe de um menino de dois anos, foi beneficiada com a liberdade condicional no ano passado, após cumprir três quartos da sua pena de 20 anos. Ela desembarcou na companhia do filho, Salvador Apari, no aeroporto Newark, nos arredores de Nova York. Escoltada por policiais, foi cumprimentada pela mãe, Rhoda, e não falou com a imprensa. "Este não é um momento político para nós. É um momento para parentes e amigos", disse a mãe. "Todos estão entusiasmados por conhecerem Salvador, ele será o centro ... Salvador balbucia palavras em ambas as línguas." Berenson deveria ter viajado na sexta-feira, mas houve atraso devido à falta de uma autorização do governo peruano. Ela precisará voltar ao Peru até 11 de janeiro. Promotores criticaram a viagem dela, dizendo que não haverá garantias de que ela regressará - embora os dois países mantenham tratado de extradição. Berenson era aluna do Instituto de Tecnologia de Massachusetts quando passou a militar em causas sociais latino-americanas. Há 16 anos, ela foi retirada de um ônibus em Lima e acusada de pertencer à guerrilha urbana Movimento Revolucionário Tupac Amaru. (Reportagem de Tara Cleary)

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