Norte-americano solto por militantes islâmicos agradece a governos dos EUA e do Catar

PUBLICIDADE

Por JIM FINKLE
Atualização:

Um escritor norte-americano libertado esta semana após ser mantido refém por dois anos por insurgentes sírios agradeceu nesta quarta-feira às pessoas que trabalharam por sua libertação, e disse que estava emocionado pela acolhida que recebeu em casa. Peter Theo Curtis, que estava sob captura da Frente Nusra, braço oficial da Al Qaeda na Síria, disse que não tinha ideia enquanto estava detido de que centenas de pessoas ao redor do mundo estavam em campanha por sua soltura. Em um comunicado por escrito divulgado à noite, Curtis também agradeceu a autoridades dos governos dos EUA e do Catar que trabalharam por sua libertação. "Estou tomado pela emoção", disse Curtis, de 45 anos, a repórteres do lado de fora da casa de sua mãe, nesta quarta-feira de manhã. Curtis, que foi solto no domingo, disse que muitas pessoas desconhecidas se aproximaram dele para dar as boas-vindas de volta aos Estados Unidos. "De repente eu me lembrei como o povo norte-americano é bom e a bondade que eles têm no coração. E a todas essas pessoas eu digo um grande 'obrigado' do meu coração, do fundo do meu coração", disse. Ele se recusou a responder perguntas. "Eu vou responder, mas não posso fazer isso agora", disse Curtis, que junto com sua mãe, Nancy Curtis, ergueu uma bandeira dos Estados Unidos na casa antes de falar com os jornalistas. Curtis chegou aos Estados Unidos na terça-feira em um voo de Tel Aviv, e foi recebido pela mãe no Aeroporto Logan, em Boston. A libertação dele aconteceu mediante os esforços para libertar outros reféns norte-americanos na Síria, enquanto os Estados Unidos consideram as opções possíveis, incluindo ataques aéreos, contra o grupo militante Estado Islâmico. Curtis foi solto dias após o Estado Islâmico, rival da Frente Nusra, ter exibido um vídeo em que mostrava a execução do jornalista norte-americano James Foley e ameaçava matar outro refém, Steven Sotloff. (Reportagem adicional de Eric M. Johnson, Daniel Lovering e Ian Simpson)

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.