27 de novembro de 2012 | 20h51
"Temos preocupações com esse mapa, que está causando tensão e ansiedade entre os Estados no mar do Sul da China", disse a jornalistas a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland. "Pretendemos levantar isso com os chineses, em termos de isso não ser útil para o ambiente que todos buscamos para resolver essas questões."
Filipinas e Vietnã criticaram nos últimos dias o novo passaporte dotado de microchip, alegando que o mapa contido no documento viola a sua soberania internacional ao marcar águas disputadas como sendo território chinês.
A Índia, que também reivindica duas regiões do Himalaia marcadas no mapa como território chinês, está respondendo a isso emitindo vistos carimbados com a sua própria versão das fronteiras.
Os Estados Unidos, que têm pedido à China e aos seus vizinhos do Sudeste Asiático para que definam um código de conduta que marque um primeiro passo para a redução das tensões no mar do Sul da China, irão continuar aceitando os novos passaportes chineses, porque eles atendem aos padrões de um documento de viagem válido.
"Essa é uma questão diferente do que se é politicamente inteligente ou útil adotar medidas que antagonizem os países com os quais desejamos ver uma negociação acontecer", disse Nuland.
(Reportagem de Andrew Quinn)
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