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Obama acredita que democratas no Congresso irão apoiar reforma da saúde

Presidente pediu 'valentia' para aprovação de projeto que se converteu em sua prioridade

Por Reuters e Efe
Atualização:

O presidente Barack Obama disse nesta segunda-feira, 15, acreditar que teria o apoio suficiente de democratas do Congresso a seu plano de reforma da saúde, em um voto que poderia ocorrer ainda nesta semana.   

 

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"Eu acredito que vamos conseguir os votos, nós vamos fazer isso acontecer", disse Obama em uma entrevista ao canal de TV ABC News.

 

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O presidente viajou nesta segunda a Strongville, en Ohio, um dos estados que mais sofreu com a recessão econômica, para levar ao público sua mensagem sobre a necessidade da reforma, em seu terceiro discurso sobre o assunto em menos de uma semana.

 

O governante assegurou que a reforma "se trata de que tipo de país queremos ser. Se trata dos milhões de vidas que vai beneficiar, e em alguns casos salvar, e se trata de tornar a cobertura médica mais acessível e confiável".

 

"Precisamos de valentia (...). Disso é que precisamos. Por isso estou aqui", disse Obama sobre sua prioridade legislativa.

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A Casa Branca quer que a reforma da saúde, atualmente estancada no Congresso, seja votada ainda nesta semana.

 

Na semana passada, Obama adiou uma viagem de três dias a Indonésia e Austrália para dar um último impulso à medida.

 

Embora o presidente e líderes da maioria democrata no Congresso pressionem pela votação da reforma, muitos legisladores, entre eles a bancada democrata, insistem em não apoiá-la.

 

Obama apresentou na semana passada sua proposta ampliada para a reforma, com algumas iniciativas da oposição republicana inclusas. Apesar disso, não conseguiu reduzir a oposição dos republicanos à medida, que consideram, entre os coisas, que a reforma representará um gasto excessivo.

 

Para a oposição, a reforma tal como está concebida tem de ser abandonada agora mesmo e um novo projeto tem de ser iniciado do zero.

 

A resistência republicana se soma a de alguns democratas, tanto da ala moderada, preocupada pelo efeito da medida no déficit fiscal do país, como entre os mais liberais, que creem que o projeto não irá adiante.

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