SEGURANÇA GLOBAL
Obama disse que se o surto não for interrompido agora, centenas de milhares de pessoas podem se infectar, “com profundas implicações políticas e econômicas e de segurança para todos nós”.
"Esta é uma epidemia que não é apenas uma ameaça para a segurança regional. É uma ameaça potencial para a segurança global, se esses países quebrarem, se suas economias se quebrarem, se as pessoas entrarem em pânico. Isso terá profundos efeitos sobre todos nós, mesmo se não estamos enfrentando diretamente a doença", acrescentou Obama.
A OMS elogiou o plano dos EUA para dar apoio às Nações Unidas e outros parceiros internacionais para ajudar as autoridades da Guiné, Libéria, Serra Leoa, Nigéria e Senegal a conter o surto.
"Este crescente apoio dos Estados Unidos é precisamente o tipo de mudança transformacional de que precisamos para obter um controle sobre o surto e começar a virar o jogo", disse Margaret Chan, diretora-geral da OMS, em um comunicado.
Mais cedo, um alto funcionário da OMS disse que o surto de Ebola exige uma resposta muito mais rápida para limitar o seu alastramento para dezenas de milhares de casos.
(Reportagem adicional de Tom Miles e Stephanie Nebehay em Genebra, Umaru Fofana em Freetown, Alphonso Toweh, David Lewis, em Dacar, Sharon Begley em Nova York e Roberta Rampton e Susan Heavey, em Washington)